


O problema:
A inabilidade de quase a totalidade das plantas terrestres de manter a homeostase quando submetidas a estresse salino e, consequentemente, expressar ao máximo o seu potencial produtivo. Homeostase é a capacidade que a planta tem de manter o seu ambiente interno (célula, tecido, órgão) em condição estável, tanto em ritmo, como em composição química. A homeostase garante um estado de independência relativa do organismo em relação às oscilações do ambiente externo. As principais espécies vegetais que dominam o setor agrícola e florestal no Brasil, e no Mundo, quando submetidas a altas concentrações de sais (EC > 4 dS m-1), sofrem com problemas de vão desde a queda na taxa de germinação das sementes, inibição do crescimento (seja na fase inicial ou em fases avançadas de desenvolvimento), descoloração/queima/queda foliar, inibição do processo reprodutivo, redução na produção de biomassa; podendo, em alguns casos, chegar até à morte.


O que fazemos?
Estudamos a resposta das plantas ao estresse salino com o objetivo de angariar conhecimento para desenvolver tecnologias que permitam o desenvolvimento de plantas de interesse comercial (produção de alimentos, de ração animal, de fibras, de bioenergia, etc.) capazes de produzir em ambientes salinos (solo e/ou água) de forma sustentável.
Qual é a nossa estratégia?
Conhecer e explorar a genética da tolerância à salinidade presente tanto em plantas halófitas, quanto em plantas glicófitas. Transferir essa genética, verticalmente ou horizontalmente, para as principais espécies vegetais que dominam o setor agrícola e florestal no Brasil, e no Mundo, e que são intolerantes a altas concentrações de sais (EC > 4 dS m-1).
